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Tipos de agências de viagem: entenda os diferentes modelos de negócio

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Você já ouviu falar nos diferentes tipos de agências de viagem? Com a função de promover viagens seguras e bem-organizadas para o público, além de intermediar serviços diversos do universo turístico, esses negócios têm enfrentado desafios diante de uma nova configuração de mercado.  

Se o faturamento do setor de turismo tende a ser alto mesmo em tempos de crise, o crescimento das ofertas online e as mudanças no perfil do consumidor (que está´cada vez mais autônomo para viajar) têm exigido um novo entendimento do mercado por parte de profissionais da área – além de inovação e personalização nos serviços. 

Para ampliar sua visão sobre o setor e analisar diferentes modelos de negócio, reunimos os principais tipos de agências de viagem e suas perspectivas. Acompanhe! 

Afinal, quais são os tipos de agências de viagem? 

tipos de agencias de viagem
Créditos: freepik

Agências de Viagem de Lazer 

Como podemos inferir pela própria nomenclatura, essas são agências de nicho, especializando-se em viagens realizadas a lazer. 

É interessante notar que, como principal diferencial, esses negócios oferecem consultoria qualificada na criação de um pacote de viagem completo de acordo com as necessidades de cada cliente, fornecendo um suporte solícito desde o começo ao fim da viagem. 

Enquanto as agências de lazer de grande porte possuem autorização para emitir passagens (ou seja, possuem GDS e número ITA), as agências menores costumam emitir bilhetes via agências consolidadoras ou operadoras, como veremos a seguir. 

VALE LEMBRAR: o GDS (Global Distribution System) é um sistema utilizado por companhias aéreas e agências de viagem para fazer, alterar e cancelar reservas de voos, hotéis e aluguel de carros. Por sua vez, a IATA (International Air Transportation Association) é um órgão internacional que representa e atende o segmento das companhias aéreas. 

OTAs – Agências de Viagem Online 

As OTAs (Online Travel Agencies) ou agências de viagem online são as grandes responsáveis pela transformação do mercado atual de turismo. Com um modelo de negócios totalmente baseado na internet, as agências online ou digitais atendem um perfil cada vez mais comum na atualidade: clientes autônomos que desejam praticidade

Aqui, diferente das agências tradicionais, a ideia não é oferecer suporte ou consultoria no planejamento da viagem. O objetivo é oferecer compras pontuais para viajantes que, por conta própria, elaboram seus roteiros, pesquisam suas passagens e acertam os detalhes da sua hospedagem. 

As OTAs de grande porte (que atuam no ramo das passagens aéreas) comercializam as tarifas através de companhias aéreas e portais associados ao GDS. 

Saiba Mais: Agências de viagem: como aproveitar as parcerias?

Agências Consolidadoras 

Novas agências e agências de pequeno porte precisam firmar acordos comerciais com companhias aéreas para ganhar competitividade e se estabelecerem no segmento. Negociar diretamente com essas empresas, entretanto, não é tarefa simples. 

Nesse cenário, as consolidadoras atuam como intermediárias para comprar passagens das companhias e revendê-las para agências de viagem menores. Para isso, contam com GDS e IATA, além de acordos fechados com as empresas aéreas.

É interessante acrescentar que o faturamento das consolidadoras se dá principalmente por meio do volume e da escala das vendas, uma vez que realizam negociações e compras de grande porte com as companhias aéreas. O nicho de viagens de negócios, inclusive, é um dos principais clientes dessas agências. 

Como geralmente são grandes organizações, as consolidadoras também costumam oferecer serviços de apoio e ferramentas de trabalho para as agências de pequeno porte/novatas no mercado. 

Agências Corporativas 

Trata-se de um dos tipos de agências de viagem que é cliente mais frequente das consolidadoras, como conferimos acima. 

Com foco em contas corporativas, essas agências se dedicam a planejar, organizar e promover todos os trâmites das viagens profissionais ou “a trabalho”. Também são conhecidas como Transaction Management Companies (TMCs). 

Agências Receptivas 

As agências receptivas são especializadas em prestar serviços de recepção ao turista na sua chegada ao destino. Dessa forma, atuam com vendas de passeios, oferta de guias turísticos, orientações gerais de roteiro e serviços de transporte, dentre outros. 

Agências Operadoras 

Oferecendo um leque de serviços para todas as necessidades turísticas, as agências operadoras são generalistas e conhecidas por comercializar os famosos pacotes de viagem

Nesse sentido, atuando tanto no nicho de viagens a lazer quanto de viagens corporativas, esses negócios têm acordos diretos com companhias aéreas, hotéis, representantes locais e traslados. Os pacotes fechados (aliando diversos serviços) podem ser vendidos para clientes diretos e também para outras agências de viagem

Outra nomenclatura que define as operadoras é “agências de viagem emissivas” – isso porque atuam na emissão de reservas de hospedagem e passagens aéreas para seu público, posicionando-se na ponta do mercado. 

De maneira geral, esses negócios buscam obter os preços mais competitivos com seus fornecedores, além de trabalharem na qualidade geral de serviço. Um exemplo notável de operadora no Brasil é a CVC. 

Agências de Viagem Especializadas (outros nichos) 

Dentre os tipos de agências de viagem de nicho listados, já citamos as de lazer, corporativas e receptivas. Em uma classificação geral, agências voltadas a um foco de viagem específico (ou mesmo a um destino específico) são conhecidas como “agências especializadas”

Nesse cenário, as possibilidades de atuação no mercado são muitas. Dentre as principais, podemos citar: 

  • agências de intercâmbio;
  • agências de turismo e aventura;
  • agências de turismo na neve;
  • agências para a terceira idade;
  • agências de congressos e feiras;
  • agências de turismo para jovens e adolescentes etc. 

Embora tenham menos alcance que as agências generalizadas (como as operadoras) ou de turismo de massa, as agências de viagem de nicho conseguem promover mais facilmente uma personalização no atendimento, obtendo grande domínio sobre sua fatia do mercado e público-alvo. 

Modelo de viagem: excursão 

Por fim, vale mencionar um dos modelos de viagem mais populares do Brasil: as excursões.  Em um formato diferenciado das agências convencionais, essas viagens coletivas geralmente são organizadas por profissionais autônomos do turismo, sem a existência de uma agência física. 

Como vantagem a ser oferecida pelos viajantes, há o custo-benefício das viagens (que tende a melhorar quanto maior for o número de participantes). Toda a parte de organização, negociação com fornecedores e fretamento de veículos fica por conta dos profissionais responsáveis. 

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Obter mais conhecimento acerca do mercado de turismo e manter-se atualizado em relação às tendências e demandas do consumidor é tarefa obrigatória para todos os tipos de agências de viagem. 

De fato, com o domínio do digital em todos os segmentos de atuação, a migração para o meio online é mandatória para manter a competitividade e elaborar estratégias assertivas de marketing e vendas

Do mesmo modo, a obtenção de parcerias com negócios da área de turismo (com os quais sua agência compartilha o mesmo público-alvo) é outra ação valiosa para agregar valor aos serviços, ampliar a cartela de clientes, fortalecer a marca e aumentar a receita. 

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Vamos crescer juntos! 

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